sexta-feira, 13 de outubro de 2017

TRISTE DESCOBERTA.

Esta semana, após alguns meses sem visitar sites de antigomobilismo, resolvi visitar meu favorito: PUMACLASSIC e me deparei com uma triste realidade. Meu amigo (assim o considerava),  Felipe Nicoliello faleceu, no dia 02 de Agosto de 2017, com 62 anos, por complicações após uma cirurgia cardíaca.  

Meu amigo Felipe, eu não conheci pessoalmente, nunca nos falamos, nem por telefone. Aprendi muito com ele, me incentivou muito a estudar os veículos do Brasil. Esse blog nasceu pelo incentivo dele. Provavelmente ele não visitou esse blog, pois comecei a cria-lo timidamente e não divulguei. Pois era fraco e com pouca informação. Por forças que me fogem ao controle acabei parando as publicações. 

Tenho certeza que chegou a hora de arregaçar as mangas e recomeçar. O legado que ele deixou não pode ser perdido e sim multiplicado. Não sou jornalista, historiador ou algo parecido, mas divulgar as informações dos automóveis e montadoras MADE IN BRASIL, passa a ser minha meta "novamente" através desse blog.

Sozinho não conseguirei nada, para concentrar e divulgar as informações pretendidas, conto com o apoio dos milhares de "historiadores" do Brasil. 

Contato: blog.v.brasil@gmail.com

foto: Clube do puma. 


       AMIGO FELIPE, TENHA A ETERNA PAZ  

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Marcas - VEMAG

Veículos e Máquinas Agrícolas S.A. ou Vemag foi uma fábrica brasileira de automóveis que teve seu auge no final dos anos 50 e início dos 60, quando produziu sob licença os veículos da fábrica alemã DKW (integrante da Auto Union, atualmente Audi). 



Os modelos produzidos pela Vemag no Brasil, com mecânica DKW, foram o sedã Belcar, a camioneta Vemaguet e suas derivadas "populares", a Caiçara e a Pracinha, o jipe Candango e o cupê Fissore, totalizando pouco mais de 115.000 unidades ao longo de doze anos.



Foi produzido ainda um protótipo único para estabelecer recordes de velocidade, o Carcará, cujo recorde de velocidade para motores com 1000cc, de 1966, permaneceu imbatível até o século XXI. Recentemente, um projeto de entusiastas (batizado de Projeto Carcará II) viabilizou a construção de duas réplicas do Carcará, uma delas para ser exibida no Museu do Automobilismo Brasileiro e a outra para tentar estabelecer novo recorde de velocidade para motores de 1000cc.



Aproveitando a mecânica DKW, simples e robusta, também foram montados alguns modelos esportivos, dos quais o Puma GT (conhecido como Puma DKW) teve produção mais numerosa e acabou resultando nos modelos Puma com mecânica Volkswagen, produzidos até o início dos anos 90. O Puma DKW é um derivado do Malzoni GT, que fora originalmente idealizado para pistas de corrida e que também tinha uma versão de passeio. Abaixo vemos o Malzoni GT junto ao rapaz e o Puma DKW junto à moça.


Na Europa, a Volkswagen assumira o controle acionário da Auto Union em 1965, transformando-a em Audi. No Brasil, a Volkswagen adquiriu a Vemag em setembro de 1967, encerrando suas atividades em dezembro, contrariamente ao que fora anunciado e utilizando os pavilhões da fábrica para a produção da VW Kombi ( será que precisa de foto dessa?!)


Texto e fotos retirados da internet.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Primeiro do Brasil

Na postagem anterior disse:
-         ...daquele que foi considerado o primeiro automóvel fabricado no Brasil
Saiba agora, em duas histórias, porque disse essa frase:

História Européia.
A Iso Rivolta, apelido da "Isothermos Rivolta" ou simplesmente “Isothermos”, foi fundada em 1939 em Gênova, e tinha como atividade inicial a fabricação de unidades de refrigeração. Sob a direção de seu fundador Renzo Rivolta, a empresa mudou-se para Bresso em 1942, e após a guerra foi capaz de voltar e reabrir as suas portas. Ao invés de continuar com a fabricação de unidades de refrigeração, a empresa encontrou na fabricação de motocicletas uma excelente oportunidade de negócio. Após a Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas não tendo dinheiro para pagar por automóveis grandes passou a utilizar scooters e motocicletas. Renzo Rivolta, entrou no mercado neste momento com uma linha de scooters, motos, e caminhões de três rodas. Depois de algum sucesso com estes veículos, ele decidiu se mudar para o ramo do automóvel.
Símbolos da Empresa de Renzo Rivolta. 

A companhia foi rebatizada Iso autoveicoli Spa, em 1952, e Rivolta passou a desenvolver um carro pequeno, devido à incrível popularidade dos mini-carros de três rodas como o Heinkel Kabine e o Messerschmitt. O resultado foi o, atualmente colecionável Isetta (literalmente, pequena Iso) projeto que foi licenciado para fabricantes, na França (Velam-French), Espanha (própria Iso) , Grã-Bretanha(BMW Isetta) , Brasil (Romi) e, a de maior sucesso, a BMW da Alemanha (onde havia demanda de uma alternativa barata e econômica de transporte e de pequenas dimensões).
 Isetta - Iso

O Iso Isetta foi apresentado no Turin Motor Show em 1953. Visto comicamente como o resultado de uma colisão em alta velocidade, entre uma geladeira, um scooter e um ovo de galinha, o Isetta tinha apenas 137cm de largura e 228 cm de comprimento. O carro tinha uma única porta na parte dianteira, as rodas traseiras, que ficavam a apenas 19 polegadas de distância uma da outra. O motor de dois cilindros, dois tempos, 236 cc permitiu uma velocidade máxima de 75 km/h e pode levar o Isetta a 30 km/h em 36 segundos. A Iso começou a produção na Itália e na Bélgica, para vendas internas e exportações limitadas.
Linha de montagem Iso - Itália.


Sete Iso Isettas participaram do Mille Miglia (1.000 milhas) em 1954. Cinco dos Isettas terminou o curso com o carro mantendo uma velocidade média de 73 km/h. “Olheiros” da BMW tinham visto o Isetta a pouco no salão de Genebra de 1954 e a mostra do carro de Turim e quase sem dúvida, testemunhou a exibição impressionante do pequeno carro no Mille Miglia. Na época, a BMW foi produzir o 502 e o 507: Carros que poucos alemães poderiam ter recursos para comprar na economia pós-guerra. Portanto, a empresa estava à procura de um carro da economia barata, e o Isetta coube perfeitamente. A Iso licenciou o carro para a BMW em outubro de 1954.

Isettas - BMW


A BMW fez a sua própria Isetta. Passaram a usar um motor de moto BMW mais confiável de um cilindro, quatro tempos, 247 cc, com 13 cv. Embora os principais elementos do design italiano permaneceu intacto, BMW redesenhou muito o carro, tanto que nenhuma das partes entre uma BMW Isetta e um Iso Isetta são intercambiáveis. A primeira BMW Isetta apareceu em Abril de 1955. A BMW apresentou, o reestilizado Isetta Moto Coupe DeLuxe (Isetta de janela deslizante), em outubro de 1956 com um motor maior de 298 cc para a exportação. Mais de cem mil carros foram vendidos em pouco tempo na Alemanha. A lenda (com o pé na vida real) diz que a BMW não estaria aqui hoje se não fosse o sucesso do pequeno Isetta.
BMW - Isetta Moto Coupe DeLuxe.

História Brasileira

Breve histórico Romi
 A Romi tem as suas origens em uma pequena oficina de conserto de automóveis, a “Garage Santa Bárbara”, instalada em 1930, por Américo Emílio Romi, no município de Santa Bárbara d'Oeste, Estado de São Paulo - Brasil.

Fachada da Garage Santa Bárbara. 

Em 1934 a Garage Santa Bárbara iniciou a produção de máquinas agrícolas, alterando sua razão social em 1938 para  "Máquinas Agrícolas Romi Ltda.".  Em 1941 inica-se a historia cheia de inovações da Romi, neste ano foi fabricado o primeiro torno mecânico da Romi, levando a marca IMOR, modelo TP-5, em 44 inicia-se as exportações de tornos, sendo a Argentina o primeiro mercado; Outra inovação Romi foi o “TORO”, primeiro trator fabricado no Brasil e em 56 sob licença da italiana Iso inicia-se a produção do Isetta , o primeiro carro feito no Brasil. Em 2006, foi comemorado o aniversário de 50 anos do carrinho. 





A italiana Iso licenciou o mini-carro para ser produzido no Brasil pela Máquinas Agrícolas Romi Ltda, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo. Iniciaram sua montagem, sendo lançados em um grande desfile no dia 05 de Setembro de 1956, na capital paulista. Foram batizados Romi-Isettas, ou simplesmente Romisetas. Estes Isettas brasileiros mantiveram o design Iso e motores usados foram os Iso de 200cc até 1958, quando mudou para o BMW 300 cc.

Desfile de lançamento pelas ruas de São Paulo.


As indústrias Romi fabricou o Isetta original italiano, fazendo pequenas alterações ao longo dos anos para agradar os exigentes e poucos consumidores até 1959 sem problemas, quando passou a ser pressionada pelo GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística) encerrando sua produção em 1961. O GEIA alegou na época que as características do estranho carrinho fugia totalmente aos padrões normais de um automóvel.
Linha de montagem Romi - Brasil. 
Os Romi-Isetta fabricados foram cerca de 3.000 dos quais ainda sobrevivem cerca de uns 275 aproximadamente. A italiana Iso só fez cerca de 1.000 Isettas.
A "fotinha" de péssima qualidade mostra a família Romi, junto ao seu produto.  

Nota: A investigação sobre este carro tem sido problemática. Diferentes artigos oferecem datas diferentes e muitas vezes informações contraditórias. Se você tiver alguma informação ou qualquer problema com o descrito acima, por favor contacte-me via comentários.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Primeiro carro made in brasil.

Navegando pela net esta semana encontrei um vídeo institucional daquele que foi considerado o primeiro automóvel fabricado no brasil, o DKW Vemag. Vale a pena ver, ótima qualidade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Puma Sulafricano em vídeos.

No primeiro vídeo o senhor Wijker, fabricante atual do Puma. fala um pouco sobre o veículo.



No segundo video, um pequeno documentário sobre a "reencarnação" do Puma na África do Sul.



Para maiores informações sobre os Pumas sulafricanos atuais acesse o site do fabricante em: